Dilma Rousseff afirmou que governo brasileiro não terá compromisso com o erro
Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos lançaram, em Nova York, um programa para promover a transparência dos governos. Dilma Rousseff reafirmou que não tem compromisso com o malfeito e destacou o papel da imprensa brasileira no combate à corrupção.
Há um ano, o presidente Barack Obama teve a ideia de lançar um projeto para promover o bom uso do dinheiro público e combater a corrupção. Depois, Obama convidou Dilma para dividir a coordenação do programa. Vários países foram convidados a participar. Nesta terça-feira (20), oito assinaram o documento entrando na parceria: além do Brasil e Estados Unidos, Indonésia, México, Filipinas, Noruega, Reino Unido e África do Sul.
“Do Brasil à África do Sul, os governos estão lançando mais informações públicas na internet, ajudando a população a ter mais controle de como está sendo usado o dinheiro do contribuinte", disse Obama.
Dilma lembrou a promessa feita quando assumiu a presidência.
"Fui muito clara desde o discurso de posse em janeiro, quando afirmei que meu governo não terá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito.”
Desde o início do governo, cinco ministros deixaram os cargos, quatro deles por suspeita de irregularidade. Para prevenir e combater a corrupção, Dilma disse que conta com o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União (CGU). A presidente citou projetos do governo de acesso a dados sobre o orçamento e lembrou ainda a atuação da Procuradoria-Geral da República, da Polícia Federal e da imprensa.
"Conta-se também com a positiva ação vigilante da imprensa brasileira, não submetida a qualquer constrangimento governamental.”
Dilma Rousseff destacou também a proposta para acabar com o sigilo eterno dos documentos públicos. O projeto foi aprovado pela Câmara, mas está parado no Senado.
"Encontra-se em discussão no Congresso Nacional um projeto de lei destinado a regulamentar o acesso às informações públicas com regras transparentes e prazos menores para o sigilo de documentos."
O próximo encontro dos países que participam do programa será ano que vem, no Brasil.
Fonte:G1 com pequena alteração by GL-Rh
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