Um jogo onde os resultados são conhecidos antes da partida

        As negociações para a presidência da Câmara iniciaram com fortes expeculações e disputas, o tão combiçado cargo tem deixado o base do governo municipal dividida.

Mas sem muitos problemas para fazer a indicação do governo. Já pensando numa futura discordância contra a sua indicação, o governo  tratou de fortalecer suas bases aliadas conquistando alguns membros da oposição, com maioria absoluta as promessas do governo para uma nova indicação acordada anteriormente para o pleito dos dois últimos anos de mandatos cairam por terra.

        Para não descartar a hipotése de desmanchar a dupla  governamental o governo investiu nas conquistas de seus aliados a tática utilizada para conquistar os novos membros da oposição que inicialmente era de 55,55% parece ter adotado a velha frase de um dos maiores animadores da TV brasileira nas tardes de domingo “quem quer dinheiro”.

        Logo nos primeiros dias de sua legislatura ganhou dois novos aliados baixando o diferencial  da oposição para uma porcentagem de 33,33%, passado mais alguns dias outro aliado compõe a bancada governista alterando o percentual da oposição para 22,22% de representação contra 77,78% da bancada do governo, respirando folgado depois das conquistas é hora de retalhação da fatia dos que não engrandecem suas idéias governamentais. Um dos eleitos pela bancada governamental é considerado oposição por discordar de propostas que não trazia benefícios a população, ampliando em um percentual de 33,33% e atualmente por ocasião da nova eleição da casa legislativa  de não surgir um novo nome a opisição possivelmente contará com acréscimo no percentual para 44,44%.

Um jogo de xadrez com resultados combinados da velha política nacional.

Espero que a população local não esqueçam dos ocorridos nas próximas escolhas.

Quando o balcão das negociações se extinguir talvez teremos uma politica mais voltada para as causas sociais.

Oposição se faz com propostas e não por caprichos pessoais, não quero pregar que por ser opisição não podemos dizer SIM para o desenvolvimento, e NÂO para o retrocesso, independente de quem seja o administrador.

“Consiência Política o Brasil precisa e Riachão tem pressa”.

                                             Material enviado por: Eliane Lima

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