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sábado, 23 de junho de 2012

EM BALSAS PRODUTORES TÊM QUE TIRAR DINHEIRO DO BOLSO PARA MANTER ESTRADAS


Dificuldade de retirar a soja das fazendas.Estrada estadual de terra em
Balsas, Maranhão mantida pelos produtores locais.(Foto:Ernesto de Souza)
A turma que está plantando soja e milho no Sul do Maranhão sabe onde dói o calo. Há muito tempo sem receber ajuda consistente do governo estadual para recuperar as estradas por onde escoa a safra de soja a partir das propriedades rurais, os produtores estão colocando a mão no bolso e investindo recursos próprios na conservação de grandes trechos de estradas sem qualquer tipo de pavimentação que, em épocas de chuva, ficam simplesmente intransitáveis. No que se refere ao governo federal, as estradas que cortam a região estão sendo recuperadas e estão entre regular e bom estado.

Na região de Balsas, a Associação dos Produtores da Serra do Penitente, formada por 10 grandes produtores locais, vai investir neste ano R$ 700 mil na recuperação de pontes e cascalhamento de trechos nos 107 quilômetros que ligam a área à Balsas. “Pela proximidade com o porto e a distância menor dos nossos clientes, era para ter o custo de frete mais barato do país. No entanto, só para retirar milho de uma fazenda e levar a Balsas chegamos a pagar R$ 2,00 por saca em 2011, o que significou mais de 10% do preço do produto. Se não pagar o caminhoneiro não entra nas estradas de chão”, explica Alpheu Greca Cavalcanti, que gerencia 35 mil hectares que a SLC Agrícola mantém na região e presidente da associação.

“Nós levamos um orçamento ao governo do estado informando que com R$ 4 milhões será possível recuperar os trechos mais críticos e as pontes dos 208 quilômetros de Balsas até a localidade Batavo. Recebemos R$ 150 mil, o que dá para fazer apenas 7,5 quilômetros”, informa Airto Zamignan, presidente da Associação de Geraes, com 10 mil hectares na região, sendo 3 mil já ocupados com soja e safrinha de milho. A Geraes, com 32 produtores associados, vai investir em 2012 R$ 1 milhão na estrada porque paga R$ 3,00 por saca de milho ou soja que sai das propriedades locais. No total, as duas associações produzem 700 mil toneladas de soja por ano, o que significa quase metade da produção maranhense. “O que recebemos, por sinal, foi a primeira verba do governo destinada a nossas estradas nos últimos seis anos”, conclui.

Por: Norberto Staviski,colunista do Globo Rural

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