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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SOJA E MILHO GANHAM ÁREA NO MaToPiBa-(MA,TO,PI,BA)

A nova fronteira agrícola brasileira amplia apostas tanto na oleaginosa como no cereal, no Maranhão a região de Balsas e Riachão ocorrem os maiores incrementos.
Investimento é contínuo: Cleomir Marx,
 gerente de compras da Ceagro em Balsas (MA)
Balsas (MA) - Depois de dois anos positivos, de safra cheia e preços bons, a produção de grãos experimenta um novo boom no Centro-Norte do Brasil. Capitalizados, os produtores expandiram em 12% a área de cultivo de grãos e investem alto em tecnologia para colher uma safra recorde. Depois de percorrer 7 mil quilômetros no MaToPiBa – região agrícola que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, segundo a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que, entre soja e milho, o plantio de verão deve somar 3,83 milhões de hectares na temporada 2011/12. Diferente do que ocorre no Paraná, onde a expansão se dá no milho, e em Mato Grosso, que avança na soja, as duas culturas ganham área na nova fronteira agrícola brasileira.

O maior incremento ocorre no cereal, que deve ocupar 1,34 milhão de hectares nos quatro estados, num salto de 17,5% sobre o ciclo anterior. Com crescimento um pouco mais modesto, de 9%, a oleaginosa avança a 2,5 milhões de hectares. Nos dois casos, a extensão destinada aos grãos de verão cresce acima da média nacional, puxada pela constante abertura de novas áreas.

No MaToPiBa, a agricultura avança sobre o Cerrado num movimento liderado por agricultores gaúchos e paranaenses que há mais de três décadas desbravam a nova fronteira agrícolas brasileira e engrossado por uma nova leva de produtores que chegam agora à região. “A última rodada de expansão ocorreu nas safras 2000/01 e 2001/02, propiciada pelos excelentes resultados das safras no Sul. Agora, a nova leva inclui, além dos sulistas, agricultores do Sudeste e Centro-Oeste do país”, conta Márcio Ferreira Takatsu, gerente comercial da trading Ceagro em Guaraí, no Tocantins.

Sujeito a variáveis como preço e mercado, o ritmo do avanço da nova fronteira ocorre de forma planejada pelos produtores. “Após anos de safras boas, como esta e a anterior, a área de plantio chega a crescer 20% ao ano”, calcula Takatsu.

Um exemplo é a própria Ceagro, que ano a ano incorpora ao sistema produtivo áreas novas nas propriedades que mantém em cinco estados do Centro-Norte e Centro-Oeste do país. Somente neste ano, são 5,5 mil hectares adicionais, num total de 47,4 mil hectares. Os maiores incrementos ocorrem na região de Balsas e Riachão, no Maranhão, e de Pedro Afonso, no Tocantins, relata o gerente de compras da unidade maranhense da empresa, Cleomir Marx.

Seguindo a mesma estratégia, de incorporação constante de área, o grupo de produtores paranaenses que administra o Condomínio Boa Esperança, em Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, hoje tem 9,8 mil hectares em produção e outros 1,2 mil para abrir.

Com incremento anual de 20% ao ano na área de cultivo, Cezar Manfron multiplicou por seis a sua produção de grãos em Bom Jesus (PI). Começou com 200 hectares quando chegou à região, em 1999. Hoje, planta 1,2 mil hectares.

Mesmo no Oeste da Bahia, região que serviu como porta de entrada dos desbravadores da nova fronteira e que hoje é considerada uma região onde a produção de grãos já está consolidada, há espaço para crescimento. Projeções da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) indicam que o estado ainda tem 5,6 milhões disponíveis à agricultura, o suficiente para o cultivo ultrapassar a marca dos 9 milhões de hectares no futuro.
Fonte:Gazeta do Povo

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