Folha Ma
O Governo do Maranhão pagou R$ 254.502 (duzentos e cinquenta e quatro mil, quinhentos e dois reais), no dia 17 de agosto de 2010, à empresa Makete Construções e Terraplenagem Ltda., sem que a construtora sequer concluísse a construção de uma ponte no povoado Balandro, município de Bequimão-MA.
O contrato 029/2010 entre a Secretaria das Cidades (Secid) e a empresa Makete Construções, no valor total de R$ 594.791(quinhentos e noventa e quatro mil, setecentos e noventa e um), foi assinado em 7 de julho de 2010, ou seja, quatro meses antes das eleições, na qual, a própria governadora Roseana concorria ao pleito.
Vídeo mostra obra paga e não realizada. Assista!
O Portal Transparência lançado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), para facilitar o acesso às informações sobre os gastos públicos, se volta contra a própria gestora, pois aponta os empenhos feitos para pagar prestadores de serviço com contratos suspeitos, conforme constatou a Folha Maranhão. O Site Transparência pode, inclusive, servir de fonte para futuras investigações do Ministério Público, que poderá encontrar ali novos indícios de irregularidades.
ACIDENTE E REVOLTA
Há cerca de duas semanas, um morador da comunidade de Balandro sofreu um corte na perna ao cair do trapiche por onde transitam pedestres, motos e bicicletas. O acidente revoltou a população, mas deveria ser evitado se a empresa contratada pelo governo do estado tivesse concluído a obra.
Revoltados com a situação, na manhã da última segunda-feira (7), moradores os povoados Santa Vitória, Iribuí, Juraraitá, Calhau, Ponta dos Soares, Barroso, Floresta, Santana, Centrinho, Suassui e Beirada, que seriam beneficados com a construção da ponte, resolveram interditar a MA-106, à altura do povoado Barroso. Eles protestaram contra o abandono da obra, e exigem do governo do Estado o imediato reinício dos serviços.
Confira as imagens do protesto em Bequimão-MA
ACORDO E PROMESSA
Um acordo entre manifestantes e a Polícia Militar, intermediado por um advogado carioca Augustinho Campos, que mora em São Bento, suspendeu temporariamente o protesto.
A MA-106 foi liberada com a promessa de que um governo do Estado enviará representante para conversar com as lideranças do movimento comunitário sobre a retomada da obra.
Os líderes do movimento garantem que se o governo não enviar representante num prazo de 24 horas novos protestos deverão ser realizados.
A interdição causou transtornos aos motoristas e passageiros que trafegavam pela via, que liga o porto do Cujupe ao município de Pinheiro. Pneus foram queimados e interromperam o trânsito no local por várias horas. Quatro carros da Polícia Militar e um do Corpo de Bombeiros foram acionados para acompanhar o protesto.
O convênio entre Secid e Makete foi assinado quatro meses antes das eleições. Vídeo aqui.
No lugar da ponte, o que se vê é um local abandonado, sem resquícios de obras ou trabalhadores. Os empenhos das despesas estão disponíveis ao público no Portal da Transparência do próprio governo (www.portaldatransparencia.ma.gov.br).
ACIDENTE E REVOLTA
Há cerca de duas semanas, um morador da comunidade de Balandro sofreu um corte na perna ao cair do trapiche por onde transitam pedestres, motos e bicicletas. O acidente revoltou a população, mas deveria ser evitado se a empresa contratada pelo governo do estado tivesse concluído a obra.
Revoltados com a situação, na manhã da última segunda-feira (7), moradores os povoados Santa Vitória, Iribuí, Juraraitá, Calhau, Ponta dos Soares, Barroso, Floresta, Santana, Centrinho, Suassui e Beirada, que seriam beneficados com a construção da ponte, resolveram interditar a MA-106, à altura do povoado Barroso. Eles protestaram contra o abandono da obra, e exigem do governo do Estado o imediato reinício dos serviços.
Confira as imagens do protesto em Bequimão-MA
ACORDO E PROMESSA
Um acordo entre manifestantes e a Polícia Militar, intermediado por um advogado carioca Augustinho Campos, que mora em São Bento, suspendeu temporariamente o protesto.
A MA-106 foi liberada com a promessa de que um governo do Estado enviará representante para conversar com as lideranças do movimento comunitário sobre a retomada da obra.
Os líderes do movimento garantem que se o governo não enviar representante num prazo de 24 horas novos protestos deverão ser realizados.
A interdição causou transtornos aos motoristas e passageiros que trafegavam pela via, que liga o porto do Cujupe ao município de Pinheiro. Pneus foram queimados e interromperam o trânsito no local por várias horas. Quatro carros da Polícia Militar e um do Corpo de Bombeiros foram acionados para acompanhar o protesto.
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