Impactos em consequência da enchente da Usina de Estreito causa desconforto aos moradores de Filadélfia.
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Cemitério de Filadélfia foi invadido pela água. (Foto:Lourenço Bonifácio) |
O secretário de Administração de Filadélfia, Charlles Araújo, informou ao Portal T1 Notícias, que a remoção do cemitério público da cidade, que foi atingido pela cheia da Usina de Estreito ainda não tem previsão para acontecer. De acordo com as informações repassadas por Araújo, a transferência é de responsabilidade do Ceste, que ainda não fez a remoção.
“Já procuramos o Ceste várias vezes para fazer a remoção, eles dizem que irão fazer, mas até agora nada foi feito”, disse.
O secretario informou também, que a prefeitura estar fazendo um levantamento de todas as áreas atingidas e somente depois tentará uma pareceria com o governo federal com a finalidade de executar as mudanças.
“Fizemos de tudo, corremos atrás do Ceste, mas eles não resolveram os problemas dos impactos, foi assim em relação a praia que ainda continua da mesma forma e com o cemitério também, então após o levantamento que estamos fazendo, vamos tentar uma parceria com o Governo Federal para fazer a remoção do cemitério e cuidar de outras áreas que também foram impactadas”, finalizou.
Entenda
A cidade de Filadélfia sofreu mais um impacto em conseqüências da enchente da Usina de Estreito. Desta vez, o problema é no único cemitério público da cidade que precisa ser removido do seu lugar. A informação já havia sido repassada ao Portal T1 Notícias, em março deste ano, por moradores e confirmada na mesma época durante visita do Portal à cidade de Filadélfia.
O cemitério, segundo as informações, precisa ser removido por que em volta do local formou um lago devido à cheia do lençol freático do Rio Tocantins. O lençol subiu após a cheia da Usina.
Moradores reclamam
Na época, a vice-presidente da Associação dos Atingidos pela Usina de Estreito - AABE, de Filadélfia, Rosângela Maria Aires dos Santos, informou que crianças fazem uso do local para tomar banho. "Hoje estamos vivendo uma calamidade pública, o que está acontecendo aqui é um absurdo, pois crianças e até adultos tomam banho nessa lagoa que passa pelo cemitério". Toda a parte de baixo da cidade está atingida com esse problema, você pode ver pelo mal cheiro que há nas ruas e casas, mas o pior é que o Ceste não tem dado posição nenhuma sobre o caso", desabafou.
Fonte:T1Notícias