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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SEGUNDA MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO REALIZADA NO FERIADO DE 12 DE OUTUBRO

Movimento convocou protestos em 25 cidades em 18 estados no país.
Organizadores em Brasília planejam ONG para manter mobilização.


A segunda onda de protestos popularizada como Marcha Contra a Corrupção conseguiu mobilizar, novamente, milhares de manifestantes em várias capitais. Embora menos numerosa que a primeira edição, realizada no Sete de Setembro, a mobilização desta quarta-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, ganhou novos temas.
 
Embora o foco da marcha desta vez tenha sido o fim do voto secreto nas votações do Congresso e a validação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012, muitos manifestantes aproveitaram para fazer reivindicações paralelas, como o aumento de salário para militares e a realização de mais concursos públicos.
Protestos foram convocados em ao menos 25 cidades de 18 estados em todas as regiões do país, principalmente articuladas nas redes sociais e blogs. Organizadores já planejam uma ONG para nacionalizar o movimento.

Muitos manifestantes carregavam faixas com temas ligados ao Judiciário. Alguns pediam agilidade em processos judiciais. Outros se manifestavam a favor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na ação que pode limitar os poderes do órgão e será julgada pelo Supremo Tribunal Federal.

O empresário mineiro André Luiz de Santos, que veio de Ponte Nova (MG) e se amarrou a uma cruz em frente ao Congresso na terça (11), disse que seu protesto "é pela paz e um país corrupto não dorme em paz nunca".

Alguns pais levaram os filhos para comemorar o Dia das Crianças na Marcha. A farmacêutica Patrícia Teixeira estava com a filha Júlia, 8 anos. As duas usavam a mesma roupa e acessórios para fazer "uma faxina contra a corrupção": avental, escova, luvas e vassouras. "Acho importante conscientizar. Se a gente não colocar esse princípio na cabeça delas, não vai adiantar", disse.

A caminhada, cujo início estava previsto para as 10h, se encerrou em torno de 12h30, em frente     o Palácio do Planalto, onde os manifestantes cantaram o hino nacional.
 Fonte:G1

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